Introdução
Hormônios
Esteroidícos e Esteróides Anabolizantes
Os hormônios esteróides apresentam um núcleo básico derivado da estrutura
química do colesterol, portanto são hormônios de natureza lipídica. A
biossíntese dos hormônios esteróides é restrita a alguns poucos tecidos, como o
córtex das glândulas adrenais e gônadas, os quais expressam diferentes formas
do complexo enzimático P-450, responsável pelo processamento da molécula de
colesterol. Os andrógenos são hormônios sexuais masculinos e representam uma
das classes de hormônios esteróides, são produzidos, principalmente, pelos
testículos e, em menores proporções, pelas adrenais. O principal hormônio
produzido pelo testículo é a testosterona (Bianco, Rabelo, 1999).
A testosterona exerce efeitos designados como androgênicos e anabólicos em uma
extensa variedade de tecidos-alvos, incluindo o sistema reprodutor, o sistema
nervoso central, a glândula pituitária anterior, o rim, o fígado, os músculos e
o coração (Hebert et al, 1984; Shahidi, 2001; Sinha-Hikim et al, 2002). Os
efeitos androgênicos são responsáveis pelo crescimento do trato reprodutor
masculino e desenvolvimento das características sexuais secundárias, enquanto
que os efeitos anabólicos estimulam a fixação do nitrogênio e aumentam a
síntese protéica (Shahidi, 2001).
A atividade anabólica da testosterona e de seus derivados é manifestada
primariamente em sua ação miotrófica, que resulta em aumento da massa muscular
por aumentar a síntese protéica no músculo (Kam, Yarrow, 2005) e por controlar
os níveis de gordura corporal. O potencial valor terapêutico da atividade
anabólica da testosterona em várias condições catabólicas têm levado à síntese
de muitos derivados que tem como objetivo prolongar a sua atividade biológica,
desenvolvendo produtos cada vez menos androgênicos e mais anabólicos, chamados
esteróides androgênicos anabólicos. Portanto, os esteróides anabolizantes são
um subgrupo dos andrógenos, ou seja, sintéticos derivados da testosterona (Kam,
Yarrow, 2005; Weineck, 2005).
Os esteróides anabolizantes foram inicialmente desenvolvidos com fins
terapêuticos, como exemplo, para o tratamento de pacientes com deficiência
natural de andrógenos, na recuperação de cirurgias e atrofias musculares, por melhorarem
o balanço nitrogenado em estados catabólicos, prevenindo a perda de massa magra
e reduzindo o aumento de tecido adiposo, e, também, no tratamento da
osteoporose, do câncer de mama e anemias, uma vez que estimulam a eritropoiese
(Celotti, Cesi, 1992; Creutzberg et al, 2003; Hebert et al, 1984).
Entretanto, o uso dessas drogas destacou–se principalmente no meio esportivo,
devido às propriedades anabólicas que promovem o aumento de massa muscular, do
desenvolvimento de força, da velocidade de recuperação da musculatura e o
controle dos níveis de gordura corporal melhorando o desempenho físico (Evans,
2004), sendo que a ação trófica do hormônio exógeno é mais pronunciada do que
aquela observada pelos níveis normais de testosterona na circulação (Celotti,
Cesi, 1992).
Embora utilizados por atletas de alto rendimento e recreacionais em busca de
melhores desempenhos, os esteróides anabolizantes são considerados drogas
proibidas pela Agência Mundial Antidoping-WADA (2006) e classificados como doping.
Os esteróides anabolizantes representam mais de 50% de casos positivos de
doping entre atletas (Fineschi et al, 2001).
Estudos epidemiológicos sobre a prevalência do uso ilícito de esteróides
anabolizantes por seres humanos no Brasil ainda são muito escassos. Embora não
sejam numerosos estes estudos, os mesmos indicam problemas de saúde para a
população que faz o uso crônico da droga.
Mecanismos
de ação e principais efeitos dos Esteróides Anabolizantes
Os esteróides anabolizantes são drogas sintéticas derivados da testosterona que
podem ser utilizada de forma oral ou parenteral. A testosterona é metabolizada
no fígado em vários 17- cetoesteróides, através de duas vias, e os metabólitos
ativos mais importantes são o estradiol e dihidrosterona (DHT). A DHT se liga
com maior afinidade a globulina carreadora de hormônios sexuais do que a
testosterona. Em tecidos reprodutores a DHT é ainda metabolizada para 3-alfa e
3-beta androstenediol (Ferreira et al, 2007).
Os compostos químicos são derivados de três grupos: 17-β-hidroxil, alquilados
na posição 17-α e com anel esteróide alterado. A alquilação na posição 17-α
retarda marcadamente a metabolização hepática, aumentando a afetividade oral.
Estes derivados têm boa absorção gástrica, sendo excretados rapidamente devido
sua meia vida curta, sendo altamente potentes, porém mais fortes ao fígado do
que os injetáveis. A esterificação é útil nas preparações parenterais
(ciprianato ou propianato de testosterona, nandrolona). A esterificação do
grupo 17-β-hidroxil com ácidos carboxílicos diminui a polaridade da molécula
tornando-a mais solúvel nos veículos lipídicos para preparações injetáveis de
liberação lenta do esteróide na circulação e ocasionam menor toxicidade
hepática que os orais, além de terem menor potência (Ellender, Linder, 2005).
Todos os anabólicos agem sobre um único receptor celular que modula, de forma
indissociável, os efeitos androgênicos e anabolizantes. O complexo
droga-receptor ao ligar-se na cromatina induz a transcrição de RNA e a produção
de proteínas específicas oque ocasionam seus efeitos (Ellender, Linder, 2005)
(Ghaphefy, 1995).
Esteróides
Anabolizantes e efeitos deletérios sobre o sistema reprodutor
Com o grande crescimento na busca de um corpo perfeito os esteróides anabolizantes
são as principais drogas a ser buscadas e diversos estudos buscam salientar
sobre os efeitos das drogas em diversos tecidos, com maior ênfase no sistema
reprodutor masculino.
A administração exógena dessas substâncias afetam o eixo hipotálamo-hipofisário-gonodal,
resultando num feedback negativo na secreção do hormônio
folículo-estimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH) que, por sua vez,
diminuem a produção de Testosterona endógena, resultando na redução da
espermatogênese (LISE et al., 1999). Assim, a virilidade e a fertilidade
normais do homem necessitam de um controle direto do eixo
hipotálamo-hipofisário-gonodal. Tradicionalmente, sabe-se que o diagnóstico da
infertilidade masculina depende de uma avaliação descritiva dos parâmetros
estudados após ejaculação, com ênfase na concentração, morfologia, motilidade e
vitalidade dos espermatozóides (Guerra et al, 2005).
O efeito dos esteróides anabolizantes sobre a espermatogênese se produz através
de uma retroalimentação negativa do eixo hipotálamo-hipofíse-gonodal, inibindo
tanto a secreção hipotalámica de GNRH como á hipofisária de FSH e LH. Induzindo
um hipogonadismo (Turek et al, 1995). Atuando também em um efeito gonadotóxico
direto.
Entre os efeitos indesejados sobre o sistema endócrino e reprodutivo
destacam-se nos homens: a menor produção de testosterona, atrofia testicular, a
oligo e azoospermia, genicomastia, carcinoma prostático, priapismo, impotência,
alteração do metabolismo glicídico, alteração do perfil tireoidiano (Smurawa,
Congeni, 2007) (Goldwire, Price, 1995) (Goldberg et al, 1996) (Gibson, 1994)
(Burnett et al, 1994) (Neild, 1995) (Yoshida et al, 1994).
Estudos comprovam que a administração exógena de EAA, a partir de 15 a 150 ml
por dia, é responsável pela significativa diminuição da testosterona
plasmática, o que intensifica os efeitos feminilizantes. A inibição da secreção
de gonodotrofina e a conversão de andrógenos em estrógenos podem provocar
atrofia testicular levando a castração química e a azoospermia além de
hipertofia prostática (Lize, Gama e Silva, Ferigolo, 1999).
Outra característica feminilizante é a genicomastia subareolar, que pode ser
uni ou bilateral, sendo provocada por conversão de estrógenos em estradiol e
estona no tecido extraglandular. Ao contrário do tamanho dos testículos que
tendem a normalizar após a descontinuação do uso, a genicomastia é
frequentemente irreversível, e quando o aumento da mama torna-se um problema
psicológico ou estético a mastectomia é o tratamento recomendado (Neild, 1995).
A menor concetração de testosterona endógena induz por sua vez certo grau de
disfunção erétil e alteração da libido (Goldberg, 1983).
Alguns estudos demonstram os efeitos causados a nível espermático, sendo
deficiência no acrossoma e espermatozóides microcéfalos (Menduluk et al, 2008).
Conclusão
As informações presentes neste estudo servem como alerta a população que
utiliza esteróides anabolizantes sem prescrição médica, para fins estéticos,
visando um corpo perfeito em curto tempo, levando os mesmos a utilizar doses
empíricas sem ter o menor conhecimento de seus efeitos deletérios sobre seu
organismo com maior ênfase no sistema reprodutor. Por isso medidas de prevenção
devem ser tomadas, para que essa população não tenha complicações futuras.
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